A Polícia Federal (PF) informou que vai investir R$ 57 milhões na segurança dos candidatos à Presidência. Ainda segundo a corporação, ao menos 300 policiais federais serão designados para cuidar da segurança dos presidenciáveis. Todos passarão por um curso específico para exercer essa função.

Do montante a ser gasto, cerca de R$ 25 milhões vão para os custos operacionais (logística, diárias) e outros R$ 32 milhões com a compra de equipamentos. O trabalho vai começar a partir do dia 16 de agosto, data marcada para o início da campanha eleitoral.

Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (31), em Brasília, o coordenador de proteção à pessoa da Polícia Federal, Thiago Marcantonio Ferreira, disse que a PF vai contar com a assessoria da área de inteligência da corporação para “identificar e neutralizar ameaças aos candidatos”.

“O que posso dizer é que a Polícia Federal se qualificou e especializou seu efetivo para ter uma atuação melhor do que de 2018”, afirmou ele. A PF já está em contato com os pré-candidatos para falar sobre o assunto.

As diretrizes para a segurança dos candidatos nas eleições foram publicadas em setembro de 2021, de acordo com o G1. Por lei, a partir da homologação da candidatura em convenção partidária, os presidenciáveis têm direito à segurança pessoal por meio de agentes da PF.

Cada candidato tem o suporte de 21 policiais federais. Entretanto, a quantidade de agentes que acompanha os candidatos em cada evento é planejada de acordo com a necessidade, levando em consideração os locais dos eventos.

Na instrução normativa, a Polícia Federal estabeleceu que os partidos devem colaborar com a segurança dos candidatos, informando as agendas com no mínimo 48 horas de antecedência.

Para ter a segurança, é necessário requisitar formalmente o auxílio à Polícia Federal. Os candidatos também podem contratar seguranças particulares.