O astro da Juventus, Cristiano Ronaldo, se propôs a dar amostras de DNA para afastar a suspeita de estupro no caso da denúncia da mulher Kathryn Mayorga, que alega ter sido abusada pelo craque em um hotel nos Estados Unidos, em 2009.

A informação de que o astro se propôs a doar amostras de DNA foi dada pelo site TMZ nesta quinta-feira (10).

Cristiano teria pago R$ 1,5 milhões a Mayorga em troca do silêncio da mulher, porém, o caso veio à tona em 2018. Mayorga alega que a agressão sexual lhe causou traumas em decorrência do tempo em que ficou calada.

O processo diz que Ronaldo encontrou a mulher no Palms Hotel and Casino em 13 de junho de 2009. O jogador a convidou, junto com uma amiga e outras pessoas, para sua suíte e chamou Mayorga para a jacuzzi, oferecendo uma camiseta e bermuda para ela.

A mulher se trocou, e o português pediu que ela fizesse sexo oral. Mayorga se recusou, e Ronaldo a levou para a cama e a estuprou enquanto ela gritava “não, não, não”.

Segundo o processo, inicialmente, ela se recusou a identificar Ronaldo para a polícia, com medo de ser humilhada publicamente. Semanas depois, Mayorga falou o nome do jogador à polícia, e um detetive disse que ela seria submetida a retaliação e suas ações retratadas como tentativas de extorsão, de acordo com o processo. O mesmo foi dito por uma enfermeira.

“O trauma psicológico da agressão sexual, o medo de humilhação pública e a retaliação da polícia e dos médicos a deixaram apavorada e incapaz de agir ou se defender”, diz o processo.

De acordo com o processo, a vítima se manteve em silêncio, sua saúde emocional foi prejudicada pelo estresse, e ela diz que lutou para manter relacionamentos e empregos.

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