A sétima marcha pela ampliação da legalização do aborto gratuito tomou as ruas da capital chilena ontem (25). A manifestação considera insuficiente a norma aprovada em 2017 que descriminaliza o aborto em caso de risco de vida da mãe, inviabilidade do feto e estupro.

O grito de ordem mais ouvido pedia por “aborto legal, seguro e gratuito”, de acordo com o jornal O Globo. “As mulheres sempre fizeram aborto. Quando a mulher enfrenta uma gravidez indesejada, é interrompida. E é isso que acontece no Chile”, disse a coordenadora da mesa de ação para o aborto gratuito no Chile, Gloria Maira.

O ditador Augusto Pinochet proibiu no último ano de seu regime, 1990, o aborto em todas as formas, o que só foi parcialmente revertido em 2017. Mas as causas de estupro descriminalizadas representam apenas 3% dos abortos praticados clandestinamente no país, de acordo com os movimentos sociais que consideram a legislação atual insuficiente.

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