O Palácio do Planalto impôs sigilo de cinco anos sobre dados referentes aos funcionários lotados no gabinete regional da Presidência no Rio de Janeiro. Criado em 2018 para uso do presidente, o espaço já custou R$1,7 milhão, sem nunca ter registrado a presença de Bolsonaro.

De acordo com o Globo, o Gabinete de Segurança Institucional, chefiado pelo ministro Augusto Heleno, disse que não poderia informar se os servidores lotados no gabinete do Rio têm crachá da Presidência, pois os dados são sigilosos. “Os nominados no presente pedido de informação constam no banco de dados como servidores da Presidência da República e os ativos do banco de dados dos servidores públicos, terceirizados, prestadores de serviço, estagiários, profissionais de imprensa e colaboradores voluntários, que exercem suas funções no Palácio do Planalto, estão classificados com o grau de sigilo reservado”, informou.

Atualmente quatro funcionários são pagos para ficar no gabinete à disposição de Bolsonaro.

O GLOBO também solicitou ao Ministério da Economia, que é responsável pelo prédio onde está localizado o gabinete no Rio, a relação de acessos desses mesmos servidores ao local de trabalho.

Em nota, a pasta informou não fazer o registro de entrada e saída de funcionários. “Administração do Ministério da Economia no Estado do Rio de Janeiro (SRA/RJ) informa que não tem as informações solicitadas, uma vez que não realiza registro de visitantes ao Edifício Sede do Ministério da Economia no RJ”, disse.

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