O Sindicato dos Jornalistas do Estado da Bahia (Sinjorba) vai se reunir virtualmente nesta quinta-feira (20), às 11h30, com representantes dos Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado da Bahia (MP-BA) para apresentar dados que embasam o pedido de vacinação de profissionais da comunicação com idade superior a 40 anos, e que estão atuando nas ruas ou redações cobrindo a crise sanitária da Covid-19.

 

Os dois órgãos questionaram a imunização da categoria e pediram à Bahia que a vacinação atenha-se ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO). A recomendação é que qualquer antecipação de grupos prioritários apresente, previamente, os critérios técnico-científicos que embasam a decisão sobre a vacinação.

 

Segundo o presidente do Sindicato, Moacyr Neves, o estado conta com cerca de 2500 mil profissionais, sendo que 1500 deles estão à frente nas coberturas sobre a Covid-19.

 

“Esperamos sensibilidade. É preciso que se explique essa situação para que não pareça privilégio, o que não é. O que estamos pedindo é uma reivindicação com base em uma realidade concreta de morte e adoecimento dos colegas que precisam da imunização para continuar produzindo as informações da pandemia. Se a gente não se vacinar, vamos começar a pressionar as empresas para retirar os jornalistas das ruas, com isso, nem prefeitura e governo terão jornalistas dando informações”, disse durante entrevista à uma rádio local.

 

Moacyr lembrou que os serviços da imprensa foram considerados essenciais pelo governo federal em março de 2020. Naquela ocasião, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou a decisão em edição extra do Diário Oficial da União.

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