Os senadores derrubaram ao menos 18 vetos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) à lei de abuso de autoridade na noite desta terça-feira (24). Segundo a Folha de S. Paulo, outros 15 pontos que haviam sido barrados pelo presidente da República acabaram preservados.

Sendo assim, a proposta torna mais rígidas as punições por abuso de autoridade de agentes públicos, a exemplo de juízes, promotores e policiais. O texto havia sido aprovado pelo Congresso em agosto e depois recebeu vetos do presidente.

O imbróglio existente para o projeto é críticos da matéria dizem que ela pode dificultar investigações do Ministério Público e da Justiça Federal. Por outro lado, os parlamentares que apoiam o projeto sustentam que ele visa coibir abusos cometidos por esses órgãos.

Veja como ficou o projeto depois dos vetos
– Será punida a autoridade que iniciar persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa fundamentada ou contra inocentes. Volta também a ser crime sujeito a detenção de um a quatro anos quando o magistrado que decretar prisão mesmo contrariando hipóteses legais;

– Juiz que dentro de prazo razoável deixar de relaxar a prisão manifestamente ilegal, não substituir a prisão preventiva por outra medida cautelar ou conceder liberdade provisória, quando for o caso;

– Punição a quem constranger preso ou detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resistência, para produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro;

– Punição para quem deixar de se identificar ou se identificar falsamente ao preso na hora da detenção;

– Penaliza quem nega ao réu ou ao advogado acesso aos autos de investigação preliminar.

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