A Controladoria-Geral da União identificou uma distorção de R$ 82 milhões em uma conta do Ministério do Trabalho em 2018, que reunia dívidas com outros órgãos do governo. Segundo informações da coluna de Guilherme Amado na revista Época, a auditoria, referente a 2018, foi feita de 29 de abril a 18 de julho de 2019. No governo Bolsonaro, a pasta foi absorvida pelos ministérios da Economia, Justiça e Cidadania.

Os auditores buscaram analisar as dívidas do Ministério do Trabalho com credores nacionais. A pasta contabilizava um saldo de R$ 13 milhões, número que foi questionado pela CGU. Após checagens em quatro credores — Caixa Econômica, Banco do Brasil, Dataprev e Serpro —, os auditores notaram a distorção de R$ 82 milhões, sendo que só com a Dataprev, foram R$ 64 milhões não contabilizados.

A CGU ainda apontou “impropriedades e irregularidades na gestão contábil e orçamentária do extinto Ministério do Trabalho”, e afirmou que há 174 recomendações pendentes de resposta do ministério, sendo as mais antigas feitas em 2010.

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