O inquérito que analisava uma citação do nome do presidente Jair Bolsonaro (PSL) nas investigações sobre a morte de Marielle Franco foi arquivado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, nesta quarta-feira (30). A vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 14 de março do ano passado, junto com seu motorista Anderson Gomes.

Durante a tarde desta quarta, o Ministério Público do Rio de Janeiro, em entrevista coletiva com três promotoras, confirmou que o porteiro do condomínio onde o presidente tem uma casa, também no Rio, mentiu em depoimento prestado nas investigações do caso.

Além disso, a Procuradoria=-Geral da República (PGR), confirmou o pedido feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para seja aberto um inquérito para apurar “todas as circunstâncias” da citação será enviado para o Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro.

O Jornal Nacional, da TV Globo, noticiou na terça-feira (29) que registros do condomínio Vivendas da Barra, e também o depoimento de um dos porteiros à Polícia Civil, deram conta de que um dos suspeitos do assassinato, o ex-policial militar Élcio Queiroz, esteve, horas antes do crime, na casa do sargento aposentado da Polícia Militar Ronnie Lessa, suspeito de ser o executor da ação, que mora no local.

Em um segundo depoimento do porteiro à Polícia Civil ele disse que Élcio Queiroz anunciou que iria não à casa de Lessa, mas à de número 58 do Vivendas da Barra, que é a residência de Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro. O porteiro afirmou ter interfonado para a casa do então deputado federal e que “seu Jair” havia autorizado a entrada do visitante.

Na reportagem, o Jornal Nacional deixou claro que o então deputado Jair Bolsonaro tinha registrado presença da Câmara dos Deputados, o que demonstra que naquele dia ele estava em Brasília.

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