Candidato derrotado à Presidência em 2018, Fernando Haddad (PT) afirmou, após evento organizado pelo núcleo do PT em Lisboa, que “a relação da família Bolsonaro com as milícias é histórica”.

O comentário foi após a revelação de que um dos filhos do presidente – o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ)- empregou em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio a mãe e a mulher de um ex-policial suspeito de comandar milícias no Rio.

O ex-prefeito de São Paulo aproveitou para ironizar a falta de explicações de Flávio Bolsonaro quanto às movimentações atípicas de dinheiro em sua conta.

“Se o filho [Flávio Bolsonaro] conseguir explicar essa evolução patrimonial ele deveria substituir o Paulo Guedes, porque ele seria um gênio. Fica aqui o compromisso de que nós não o acusaríamos de nepotismo”, disse Haddad.

Em vários momentos do evento, Fernando Haddad também aproveitou para ironizar e desqualificar a capacidade de articulação de pensamentos do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Em Davos, o presidente sequer conseguiu falar o que queria. […] O sujeito teve 30 anos para se preparar e faz um discurso daquele em seis minutos”, comentou.

Nesta quarta, antes de voltar ao Brasil, o petista deve se encontrar com representantes da chamada geringonça, a aliança de partidos de esquerda que sustenta o governo do primeiro-ministro socialista António Costa.

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