O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), tem se reunido com lideranças e deputados federais  para definir se vai ou não para disputa ao governo do Estado. No Carnaval, ele deu como prazo máximo 15 de março para tomar decisão.

Na última semana, ele esteve com o prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo, e o deputado federal Paulo Azi. Ambos do DEM. Num discurso para fora, Neto diz que a avaliação do eleitor de Salvador vai pesar na sua decisão.

Entretanto, sabe-se que o demista tem a preocupação de montar uma chapa viável e competitiva. Ou seja, com musculatura. Coisa que ainda não tem. Para isso, tenta atrair partidos do arco de aliança de Rui Costa, com quem deve rivalizar em outubro.

Na mira, PP e PR. Ambos teriam tempo de televisão suficiente para a chapa de Neto não sentir o baque se tiver que ceifar o MDB. Há informação de que Neto não quer perder um segundo sequer tentando explicar as malas e caixas com R$ 51 milhões atribuídos ao seu aliado [ou ex] Geddel Vieira Lima, preso há cinco meses.

Apesar de a imprensa nacional divulgar que o movimentou para atrair partidos ligados a Rui seja de ACM Neto, o deputado federal Paulo Azi afirma que essa movimentação tem partido da bancada federal. “O prefeito não tem feito isso, nós é que temos conversado com alguns amigos”, disse ao BNews.

Questionado se apoiaria Zé Ronaldo, caso Neto lance um plano b à sua candidatura, Azi afirmou que não trabalha com a hipótese de o prefeito de Salvador estar fora das urnas em outubro.

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