O rapper e empresário Shawn Carter, conhecido como Jay-Z, foi acusado de estuprar uma menina de 13 anos no início dos anos 2000, segundo uma denúncia anônima. De acordo com o site NBC News, o crime teria ocorrido em conjunto com o rapper Sean Combs, conhecido como P.Diddy, que está preso desde outubro.

A ação judicial foi inicialmente apresentada em outubro, com Diddy já sendo réu, e Jay-Z foi incluído no processo federal no último domingo (8).

A vítima, identificada como Jane Doe — um pseudônimo utilizado nos Estados Unidos para proteger a identidade de pessoas — relatou que a agressão ocorreu após ser levada a uma festa depois da cerimônia do MTV Video Music Awards. Ela afirmou que foi convidada por um motorista e, ao chegar ao local, assinou um documento que acreditava ser um acordo de confidencialidade. O processo relata que a festa estava repleta de pessoas usando maconha e cocaína.

Segundo a NBC News, a mulher contou que consumiu uma bebida e se sentiu “tonta, como se precisasse se deitar”. Ela então alegou ter sido sexualmente agredida por Carter e Combs.

Por meio de uma nota oficial, a Roc Nation, empresa de Jay-Z, classificou as acusações como “hediondas” e “ridículas”. A nota afirma: “Essas alegações são tão hediondas por natureza que eu imploro que você registre uma queixa criminal, não civil. Quem quer que cometa tal crime contra um menor deveria ser preso. Essas supostas vítimas mereceriam justiça real se esse fosse o caso.”

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Jay-Z, casado com Beyoncé e pai de três filhos, expressou sua preocupação sobre o impacto das alegações em sua família. “Minha única tristeza é pela minha família. Minha esposa e eu teremos que sentar nossos filhos, um dos quais está na idade em que seus amigos certamente verão a imprensa e farão perguntas sobre a natureza dessas alegações. É injusto ter que tentar entender graus inexplicáveis ??de malícia destinados a destruir famílias e o espírito humano”, lamentou o artista.

A situação continua a se desenvolver enquanto as investigações prosseguem.