A família do produtor soteropolitano Henrique Bahia, que morreu no mesmo acidente aéreo que tirou a vida de Marília Mendonça, tem lutado para pedir o reconhecimento de um vínculo empregatício do rapaz com a cantora, com quem trabalhou por anos.

Nas redes sociais, o pai de Henrique, George Freitas, desabafou sobre a situação e destacou que o produtor vivia 24 horas em função do trabalho.“Que a Justiça seja feita e que reconheçam o seu vínculo empregatício, em nome do seu legado, do seu profissionalismo e de tudo o que você representou para os que trabalharam e conviveram com você! Você não só trabalhava por um escritório/artista, você vivia 24 horas em função do seu trabalho, você deu seu sangue em tudo o que fez. Essa luta será até o fim de todos os seus familiares e amigos, meu gordo!”, escreveu.

A assessoria da artista confirmou a existência da ação trabalhista, que corre em segredo de Justiça, em nome do filho de Henrique Bahia. Uma audiência sobre o caso foi realizada no último dia 7.

“É verdadeira a informação, que existe uma ação trabalhista em curso perante a Justiça do Trabalho proposta pelo filho do Henrique Bahia, representado pela sua mãe. Esclarecemos que a audiência realizada no último dia 07/07/2023 tinha como única finalidade definir se o processo deve tramitar junto a Vara do Trabalho de Divinópolis-MG ou se perante uma das Varas do Trabalho de Goiânia-Goiás. Contudo, não podemos fornecer maiores detalhes sobre o processo, uma vez que ele tramita em segredo de Justiça”, informou a nota.

“De todo modo, a Sentimento Louco Produções Artísticas, bem como o Espólio da Marília Mendonça, por meio do seu corpo jurídico, desde o princípio buscou o diálogo e a resolução do caso pela via conciliatória”, concluiu.

O acidente ocorreu no dia 5 de novembro de 2021, após o avião cair ao chegar em Piedade de Caratinga, no estado de Minas Gerais. Além de Marília, também morreram o produtor Henrique Bahia, o assessor e tio da artista, Abicieli Silveira Dias Filhos, e o piloto e o copiloto do avião, Geraldo Martins Medeiros e Tarcísio Pessoa Viana.