Entidades sindicais criticaram a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo Governo Bolsonaro. Manifesto assinado por oito centrais sindicais, entre elas Central Sindical e Popular Conlutas e a Força Sindical, defende que seja criado um calendário para a realização de mobilizações de massa contra o fim das aposentadorias.

As entidades preveem ainda a realização de um dia nacional de lutas, em data a ser definida. As centrais falam em um amplo chamamento à população para que defenda a Previdência. Também prometem que ampliarão sua atuação junto ao Congresso Nacional.

Em nota enviada à imprensa, a Força Sindical chamou a reforma da Previdência proposta pelo governo de perversa e disse que ela só prejudica os trabalhadores menos favorecidos economicamente. A entidade afirma lutar por uma Previdência universal e sem privilégios.

De acordo com a Força Sindical, quaisquer alterações precisam ter como princípio básico que os aposentados recebam benefícios com valores suficientes para oferecer-lhes uma vida saudável e digna. “Pagar um valor abaixo do estabelecido pelo salário mínimo é entregar apenas uma ‘esmola’ para os milhões de aposentados que ajudaram a construir este País”.

A Força Sindical afirma que, caso a reforma seja aprovada, os trabalhadores que começaram a contribuir mais cedo ao INSS serão os mais afetados. Além disso, diz que o novo sistema vai aumentar em cerca de dez anos o tempo de trabalho.

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