Cabo submarino rompido na Bahia deixou internet fora do ar em várias cidades. Veja porque Redação 6 de março de 2023 Cidades, Destaque, Nacional, ultimas notícias, ÚLTIMAS NOTÍCIAS O rompimento de um cabo de fibra óptica no litoral da Bahia – afetou não apenas a distribuição de internet em Salvador, mas também de diversas cidades do interior. Há também relatos de instabilidade nas conexões em outros estados vizinhos, como Sergipe e Minas Gerais. Diante disso, surgiram uma série de questionamentos leitores sobre a tecnologia.Segundo a reportagem apurou junto às empresas, o rompimento aconteceu no cabo instalado na rota entre a Bahia e São Paulo. A empresa global de comunicações Telxius, responsável pela instalação de mais de 100 mil quilômetros de fibra óptica submarina ao redor do mundo, é uma das responsáveis por oferecer esses sinais. Inclusive, segundo fontes, o problema teria acontecido em um dos seus cabos. Estima-se que o acidente tenha acontecido no último sábado, dia 4 de março, na rota entre Salvador e Santos, no litoral de São Paulo. As operadoras informam que equipes já estão no local para resolver o problema. A solução, contudo, não é tão simples e leva tempo para ser totalmente resolvida. Em operação desde os anos 2000, os cabos da Telxius ligam quatro pontos no Brasil: Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Fortaleza (CE). Esses pontos se ligam a pontos de outros países: Las Toninas (Argentina); Arica e Valparaíso (Chile); Barranquila (Colômbia); Punta Cana (República Dominicana); Punta Carnero (Equador); Puerto Barrios e Puerto San Jose (Guatemala); Lurin e Mancora (Peru); Boca Raton, Flórida, e San Juan, Porto Rico (EUA). Os cabos fazem a transmissão em alta velocidade de dados de telefone e internet. A capacidade total do sistema é de 1,92 Tb/s.Os cabos são colocados no relevo oceânico e, apesar da estrutura reforçada, estão sujeitos aos danos causados pela natureza. Recentemente, viralizou na internet um vídeo que mostra um tubarão atacando um dos cabos instalados pelo Google. A gigante de buscas, aliás, precisou reforçar a estrutura dos seus equipamentos diante dos ataques utilizando um material chamado kevlar, polímero sintético também conhecido como poliarilamida ou poliaramida, que é mais forte que o aço e usado em coletes a prova de balas.