Exaltando os instrumentos, a dança, as vestimentas e o gênero musical que tem origem e forte raiz na Região Nordeste, o deputado Hilton Coelho (Psol) apresentou, na Assembleia Legislativa, um projeto de lei reconhecendo o Forró como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia.

 

No documento, o legislador ressalta que o forró atua há muitos anos como difusor da identidade cultural sertaneja, promovida pioneiramente por nomes como Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira que revelaram o baião em 1940. Hilton assinala que o gênero musical foi incorporado por diversos outros artistas, que o transformaram em um estilo musical nacional.

 

“Apesar das crescentes reinvenções musicais das últimas décadas, as matrizes tradicionais do forró ainda resistem como um gênero de canção popular de massa, representado por atores envolvidos em suas celebrações e festejos durante todo o ano, mas em especial nos ciclos juninos, movimentando o interior e as capitais nordestinas”, pontua o parlamentar.

 

O deputado informa que em 2019 o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan) deu início à elaboração do Dossiê de Registro das Matrizes Tradicionais do Forró, procedimento técnico necessário para a inscrição do gênero como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, “garantindo que a história que compõe essa expressão cultural seja uma narrativa conhecida por todos”.

 

Em virtude da importância para o Nordeste e para o nosso Estado, afirma o autor do PL, nada mais justo que tornarmos oficialmente o Forró como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia.

 

“Essa é uma responsabilidade conjunta e que deve promover o cuidado dessa riqueza, valorizando e ampliando a implantação de políticas públicas e preservando os aspectos culturais e históricos que já o constituem popularmente como um patrimônio do país”, finalizou Hilton Coelho.

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