A quase cinco meses dos adiados Jogos de Tóquio-2020, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) tenta reverter um bloqueio judicial de R$ 24.690.894,14 em sua contas bancárias, determinado pela Justiça para ressarcir o erário.

 

A ação de improbidade administrativa movida pelo MPF (Ministério Público Federal) aponta irregularidades na contratação de uma empresa para realizar a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, e tramita na 8ª Vara Federal do município desde 2013.

 

O COB recorreu ao TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) com pedido de liminar, mas o desembargador Poul Erik Dyrlund, em despacho no último dia 4, não acatou o recurso e manteve o bloqueio das contas bancárias e a indisponibilidade de bens (veículos e imóveis). O mérito ainda será julgado pelo TRF-2.

 

A Justiça também determinou o bloqueio do mesmo valor de Agnelo Queiroz e Orlando Silva (ex-ministros do Esporte), Ricardo Leyser Gonçalves (na época representante da União no comitê executivo dos Jogos), Leonardo Gryner (então diretor de cerimônias do CO-Rio), o então presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, e a empresa WA & Tranze Eventos Promoções e Publicidade.

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