Em 2021, ninguém vai poder acompanhar os trios elétricos cantando músicas-símbolo do Carnaval, trocar energia na avenida, conhecer turistas de todo o mundo em uma das festas mais esperadas do ano. O coronavírus, além de matar mais de 2,3 milhões de pessoas ao redor do planeta, retirou 250 mil postos temporários de trabalho na folia momesca, entre outros prejuízos.

 

No Carnaval do ano passado, Salvador movimentou mais de R$ 1,5 bilhão e a ocupação hoteleira chegou a 90%, de acordo com a Saltur. A capital baiana recebeu 800 mil turistas durante o período da festa. Para colocar tanta gente na rua, seria preciso que todos estivessem vacinados contra o coronavírus, por isso que foi necessário suspender o evento este ano.

 

“A gente não tem condições de avaliar hoje o impacto da suspensão do Carnaval. Não podemos dizer que esse ano não teremos nenhum movimento, que não haverá nada na economia. Temos expectativa de movimentação turística mesmo sem Carnaval, mas claro que não será nunca no mesmo patamar. O prejuízo é muito grande para bares e restaurantes, para o setor de entretenimento”, afirmou o presidente da Saltur, Isaac Edington.

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