A 14ª edição do Dia Livre de Impostos (DLI) acontecerá na próxima quinta-feira (4), na capital baiana. Promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Jovem de Salvador, órgão da CDL, a iniciativa promove a venda de produtos e serviços sem o valor da tributação.

O objetivo da ação é chamar atenção da sociedade para a elevada carga de impostos do país e a utilização do dinheiro público. O evento acontece em todo o Brasil e é coordenado nacionalmente pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pela CDL Jovem nacional.

Os lojistas que quiserem participar devem se cadastrar no endereço www.dialivredeimpostos.com.br para comercializar seus produtos e serviços sem passar o valor da tributação aos clientes. A adesão é gratuita e dá direito a materiais de comunicação visual, como cartazes, banners e demais peças, disponíveis para download.

A categoria quer sensibilizar as autoridades sobre a necessidade de reformas estruturais no modelo fiscal brasileiro. “Em discussão com as CDLs Jovens de todo o país, a decisão foi de manter o evento porque essa discussão sobre o uso do dinheiro público interessa a todos os cidadãos. Outro aspecto importante é que o apelo da campanha também pode ajudar lojistas a venderem mais para zerar estoques, uma vez que a redução de valores sempre é um atrativo para o consumidor”, afirmou o presidente da CDL Jovem de Salvador, Bruno Thomaz.

Na edição de 2019, o DLI teve a participação de mais de 5.000 lojistas e diversos segmentos do varejo, a exemplo de supermercados, drogarias, shoppings centers, padarias e restaurantes. “A projeção do aumento dos gastos do governo por conta das ações emergenciais na pandemia do coronavírus e a perspectiva do fechamento de milhares de empresas tornou a discussão sobre o sistema tributário no país inadiável”, destacou o presidente da CNDL, José César da Costa.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), a carga tributária elevada faz com que as empresas no país gastem cerca de 2.000 horas por ano para calcular e pagar os tributos. Já o brasileiro precisa trabalhar mais de cinco meses do ano só para arcar com os impostos

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