Desde que a nova lei trabalhista entrou em vigor, em novembro de 2017, até julho deste ano, foram criadas 101,6 mil vagas na modalidade de trabalho intermitente. O levantamento foi divulgado hoje (25) pelo G1 com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia.

O número de postos gerados nesta modalidade figura 15,4% do total de vagas criadas no período no país (660.390). Com isso, quase uma em cada seis vagas criadas no país foi para contratos intermitentes.

A mudança na legislação, no entanto, ainda não provocou os resultados esperados de geração de empregos. A expectativa do governo à época era de criar dois milhões de empregos no período de três anos, o que implicaria em 55 mil vagas a mais por mês.

Atualmente, o país tem 12,6 milhões de pessoas desempregadas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a criação do trabalho intermitente, o saldo de vagas da modalidade foi positivo em todos os meses, diferentemente do total de vagas formais, que chegou a registrar quedas bruscas em alguns períodos.

O contrato de trabalho intermitente é uma prestação de serviços em períodos alternados, em que o funcionário é remunerado de maneira proporcional, apenas pelo período trabalhado.

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