14 de março de 2019, exatamente um ano depois do assassinato da vereadora Marielle Franco, no Centro do Rio, a viúva Mônica Benício prestou uma homenagem à companheira em suas redes sociais. Marielle e o motorista Anderson foram executados dentro do veículos em que seguiam, no Centro da capital fluminense, depois de saírem de um evento na Lapa, em 14 de março de 2018.

“Há 365 dias atrás nós dormimos abraçadas pela última vez. Desde então não teve uma noite sequer que eu não tenha sentido sua falta. Não teve uma manhã q eu não tenha chorado sua ausência. Tá muito difícil sem você! Mas hoje as ruas estarão cheias gritando seu nome, clamando por justiça, elevando aos céus muito amor pra você. Não há nada no mundo q eu deseje mais do que você estar em paz”, postou no Instagram.

Mônica também falou sobre a vida do casal: “De todos os momentos do dia nosso consenso é que o melhor era deitar para ‘descansar’. Ficar agarradas de papo, falar do dia, dos sonhos, fazer cosquinha pra ouvir a gargalhada antes de dormir. Sexo. Massagem nos pés. A única regra era que não se podia dormir sem dar ‘beju’ de boa noite, mesmo se estivéssemos brigadas”.

Na última terça-feira (12), a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio prenderam o policial militar reformado Ronnie Lessa, que é acusado de ser o autor dos disparos, e o ex-PM Élcio de Queiroz, que teria dirigido o carro usado no crime. Eles negam.

Para lembrar a data e cobrar respostas ao crime, vários atos estão programada para acontecer no Brasil e no mundo. Apesar das prisões, familiares e amigos das vítimas cobram a necessidade de esclarecer os possíveis mandantes. O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), com quem Marielle trabalhou, destacou que ainda é preciso revelar a motivação do crime.

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