Passada a eleição e a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) se volta para a formação da nova Mesa Diretora da Casa, ocasião em que será escolhido o novo presidente, em substituição ao deputadoestadual Angelo Coronel (PSD), eleito senador pela chapa do governador Rui Costa (PT) . A oposição já antecipa que o posicionamento do grupo em relação à disputa pela presidência não se dará de forma individual, mas em bloco.

Um dos nomes cotados para liderar a oposição, o deputado estadual Alan Sanches (DEM), frisa que existe consenso entre os deputados que compõem o grupo de que a decisão neste sentido será tomada em conjunto.

“Tanto para a escolha dos oito cargos da Mesa Diretora quanto para a escolha do candidato à presidência o debate se dará em bloco”, enfatizou, refutando acordos individuais.

A minoria elegeu 16 parlamentares, mas pode perder três assentos para a base do governador Rui Costa (PT) – Carlos Geilson (PSDB), Tum (PSC) e Júnior Muniz (PHS) estariam inclinados a mudar de lado.

A lista de possíveis sucessores de Coronel é grande, mas até o momento só consta nomes de governistas. Entre as principais apostas estão: Ivana Bastos (PSD), Adolfo Menezes (PSD), Alex Lima (PSB), Nelson Leal (PP), Rosemberg Pinto (PT) e Zé Raimundo (PT).

O PP, que fez a terceira maior bancada no parlamento, por exemplo, em entrevista ao BNews afirmou que possui legitimidade para indicar um nome e que se sentaria após o período eleitoral para dialogar sobre o assunto. O pepista Nelson Leal (PP) é tido como nome forte dentro do parlamento por ser o único que transita nos dois lados (tanto na base, quanto na oposição).

Nos bastidores, entretanto, ganha força que o PT pode levar a melhor dessa vez, levando em conta a votação expressiva de Rosermberg Pinto, que ficou em segunda colocação.

Mas há quem diga que não pode ser ignorado que os candidatos do PSD possuem o peso do apoio de Coronel e, sobretudo, do senador Otto Alencar (PSD). O nome de Diego Coronel, filho de Coronel também é especulado.

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