O presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça, negou que haja qualquer tipo de pressão para que o governador Rui Costa (PT) declare apoio a Ciro Gomes, pré-candidato pedetista à presidência da República.

“Não teve isso de fazer pressão. Só faz pressão quem tem força para isso. Não tem como ter tido (pressão)”, afirmou ao BNews no início da tarde desta segunda-feira (19).

A coluna Painel, da Folha de São Paulo, noticiou que a cúpula do PDT procurou o governador da Bahia e outros gestores estaduais para apoiar Ciro caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja impedido de disputar as eleições.

Rui Costa negou qualquer tratativa com os pedetistas neste sentido. O petista afirmou ao BNews que se quer foi procurado por dirigentes do partido.

Eleições — O PDT permanece, à princípio, no mesmo grupo político do governador Rui Costa. Contudo, os brizolistas da Bahia terão chapa “puro sangue” na proporcional para deputado federal.

A expectativa é de que o partido consiga eleger, com esta estratégia, dois parlamentares para Casa Baixa do Congresso podendo chegar a três.

O próprio Félix faz contas de repetir a votação de 2014 quando foi o sétimo mais votado na Bahia com 130.583. O partido teve cerca de 80 mil votos de legenda na ocasião, estima aumentar este número em razão da candidatura à presidência de Ciro Gomes, chegando a 100 mil.

O quociente eleitoral projetado é de 180 mil votos e o partido tem ainda candidaturas de figuras como o ex-pugilista e ex-deputado federal Popó, ex-deputado estadual Capitão Tadeu, Coronel Castro, Doutor Magabeira de Itabuna. Cada uma com perspectiva de ter entre 30 mil e 50 mil o que daria para fazer o segundo e “brigar” pela terceira.

Já na disputa pelas 63 cadeiras da Assembleia Legislativa, o partido deve sair no chamado “chapão” composto pelas legendas aliadas ao campo político de Rui Costa.

DEIXE UMA MENSAGEM