Trecho do processo de 1.023 páginas guardado nos arquivos do cantão de Berna, capital da Suíça, afirma que havia sêmen de Cuca no corpo de uma adolescente de 13 anos vítima de um crime sexual ocorrido em 1987, de acordo com o site Globoesporte.com.
 

O portal afirma que a confirmação foi dada pela diretora da instituição, Barbara Studer. Segundo o site, ela leu a íntegra do processo e aceitou mostrar o trecho de uma página na qual consta a sentença do caso, proferida pelo Tribunal Criminal de Berna em agosto de 1989. O documento está sob sigilo de 110 anos.
 

Para não violar este sigilo, ela apenas teria confirmado informações do processo que foram divulgadas pela imprensa suíça na época, como sêmen de Cuca no corpo da vítima, o fato de ela tê-lo reconhecido e a tentativa de suicídio por parte da menina.
 

Posso dizer que o que está no artigo [do jornal] está correto. Realmente o que está provado é que houve uma situação sexual com uma menor de idade, de treze anos”, disse Barbara Studer ao GE.
 

Há uma semana, quando ele foi apresentado naquela que acabou como uma rápida passagem à frente do Corinthians, o treinador negou as acusações e disse que é vítima de um linchamento.
 

“Não sou culpado de nada. Sou inocente. Tenho minha consciência tranquila, durmo tranquilo. Eu sou uma pessoa decente, acima de tudo. Minha bandeira sempre foi a correção”, afirmou.
 

Nesta terça (25), no entanto, o advogado que representou a vítima na época também refutou essa versão do treinador. “A garota o reconheceu como um dos estupradores”, afirmou o suíço Willi Egloff ao UOL.
 

Na página do processo divulgada pelo Globoesporte.com consta osnomes dos quatro réus: Alexi Stival (Cuca), Henrique Etges, Eduardo Hamester e Fernando Castoldi. Os quatro eram jogadores do Grêmio na época do crime. Eles foram julgados e condenados por ato sexual com menor e coação.