Em meio à saída do presidente Jair Bolsonaro e ao anúncio de um novo partido, a direção do PSL vai analisar, no próximo dia 26, cinco pedidos para o deputado federal e filho do presidente Eduardo Bolsonaro seja expulso do partido por infidelidade partidária. Dirigentes ligados ao presidente da legenda, Luciano Bivar (PE), afirmam que “há elementos suficientes” para que Eduardo perca o mandato parlamentar. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

Eduardo pode ser o primeiro de uma lista de políticos que devem receber algum tipo de punição por terem ficado ao lado de Bolsonaro na disputa pelo comando do PSL. Na última terça-feira (12), o presidente anunciou que ele e o senador Flávio Bolsonaro (RJ) deixariam o partido para fundar um novo partido, batizado de ‘Aliança pelo Brasil’.

Na última quarta-feira (13), o PSL afastou os diretórios do Rio e de São Paulo e retirou Flávio e Eduardo do comando do partido nos Estados. Outras medidas ainda serão tomadas para afastar a influência de Bolsonaro e sua família da legenda.

Dos 53 deputados do PSL, 27 declararam que pretendem seguir Bolsonaro. Entretanto, ao contrário do presidente, que deve ficar sem partido até a ‘Aliança pelo Brasil’ saia do papel, os bolsonaristas devem permanecer no PSL e migrar apenas quando a nova sigla for aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso tentem anteciparem a saída, correm o risco de perder o mandato.

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