Cadê Queiroz? Essa era a pergunta feita desde que o nome do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL) foi divulgado por suspeito de lavagem de dinheiro. As investigações feitas pelo Ministério Público apontam que as movimentações financeiras são fruto de um sistema de coleta e repasse de dinheiro de funcionários do gabinete do senador Flávio Bolsonaro, quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro.

De acordo com a publicação da revista Veja, Queiroz esteve na recepção do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele usava um boné preto e um óculos de grau. Ainda segundo a revista, o paciente chegou sem seguranças nem familiares o acompanhando. Ele ficou cerca de uma hora no local.

Fabrício Queiroz é major aposentado da PM e estava sumido desde janeiro, quando foi chamado para prestar depoimento no contexto da investigação sobre as movimentações identificadas pelo Coaf, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras. Ele não apareceu para depor sobre o caso.

Queiroz reside atualmente no Morumbi, bairro nobre de São Paulo. A residência é bem próxima do hospital onde trata de uma neoplasia com transição retossigmoide. Além de Queiroz e Flávio, outros assessores são investigados por movimentações financeiras suspeitas. O Coaf também identificou, além da entrada e saída de R$ 1,2 milhão das contas de Queiroz, emissão de cheques do ex-assessor no total de R$ 24 mil para Michelle Bolsonaro, mulher do presidente Jair Bolsonaro.

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