A ex-secretária de Desenvolvimento Urbano de Camaçari, Juliana Paes, afirmou ao BNews que seu pedido de exoneração ao prefeito Antonio Elinaldo (DEM) não decorre das acusações que pesam sobre ela de chefiar uma quadrilha que exigia propinas a empresas e investidores interessados na aprovação de empreendimentos imobiliários.
Juliana seria indicação do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e do deputado federal Paulo Azi (DEM-BA).

Em nota o advogado de Juliana Paes, Eduardo Porto, disse que ela “não é formalmente investigada”. “Houve uma denúncia que já foi rejeitada integralmente pela Justiça, antes mesmo da fase inicial de recebimento, demonstrando que não passou de uma acusação frágil e precária”.

Argumentou ainda que o Tribunal de Justiça da Bahia rejeitou a ação de improbidade proposta pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e determinou o seu retorno ao cargo quando ela fora afastada em fevereiro por decisão do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Camaçari, Cezar Augusto Borges de Andrade.

“A saída de Juliana Paes da SEDUR foi a pedido, não tem nenhuma relação direta com as acusações e ela está tranquila de que a sua inocência será provada em todas as instâncias da Justiça, bem como serão responsabilizados, na esfera cível e criminal, todos aqueles que se envolveram nessa armação forjada”.

Em depoimento ao MP-BA no início deste ano, o então subsecretário da Sedur, José Matos, declarou ter conhecimento que Juliana Franca Paes atuava como líder de uma quadrilha.

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