DEM e outros setores do ‘centrão’ devem se unir a Jair Bolsonaro no segundo turno Redação 24 de setembro de 2018 Destaque, Política Diante das dificuldades de Geraldo Alckmin (PSDB) avançar nas pesquisas de intenções de votos, alguns partidos do bloco conhecido como ‘centrão’ (DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade) e setores de outras dessas siglas já demonstram a intenção de aderir à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que deve ir ao segundo turno com Fernando Haddad (PT).O grupo, porém, ainda insiste no discurso de que poderá haver uma “virada”, culminando na ascensão do tucano nas preferências do eleitorado. Coordenador da campanha de Alckmin e presidente nacional do DEM, o prefeito ACM Neto disse ao BNews, na última semana, que as eleições não podem ficar “entre a comoção de uma facada e a comoção de uma prisão”.“O Brasil não pode ficar refém dos extremos, da extrema direita e da extrema esquerda. Precisamos de uma conciliação e de alguém que entenda os problemas do país. Sem revanchismos ou riscos institucionais ou democráticos”, declarou.Já o presidente do DEM na Bahia, o deputado federal José Carlos Aleluia, descartou, no início do mês, em entrevista ao BNews, qualquer possibilidade de apoiar o PT: “Estou muito preocupado com a Venezuela. O PT não levou o Brasil para a Venezuela porque nós, eu, fiz muita oposição ao PT. Fiz muita oposição ao PT durante muito tempo”.CaminhosPara o cientista político Joviniano Neto, embora ACM Neto precise mostrar que “Alckmin é a alternativa”, o caminho natural para o partido é se unir a Bolsonaro.“Já o PSDB fica em situação cruel. Parte dos eleitores de Bolsonaro foi tirado do PSDB. O eleitorado do candidato do Novo [João Amoêdo] também vai para Bolsonaro por conta das ideias sobre a economia. Os do Cabo Daciolo também. Alvaro Dias é forte no Sul, onde o anti-petismo é grande, mas tudo dependerá de como o eleitorado se dividirá”, avaliou.Neste domingo (23), durante ato pró-Bolsonaro em Salvador, o senador Magno Malta, que é do PR, disse que o candidato do presidenciável na Bahia é José Ronaldo (DEM). “Precisamos derrotar o PT na Bahia. Eu também, lá atrás, fui enganado pelo PT”, bradou.Para o especialista, no entanto, o ‘centrão típico’, como o PR e o PSD, deverá se dividir de forma mais clara, principalmente nos estados. “O ‘centrão típico’, característico, vai analisar. O PR, PSD, atendendo a uma tendência natural, deve liberar as bases, e as cúpulas, negociarem”, acredita. “Nessas questões regionais, Haddad se favorece melhor porque é mais fácil dialogar com ele”, acrescentou. Na Bahia, por exemplo, PR, PSD e PP apoiam o governador Rui Costa (PT) e Fernando Haddad (PT). DEIXE UMA MENSAGEM Cancel ReplyYou must be logged in to post a comment.