O ex-ministro José Dirceu afirmou, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, nesta segunda-feira (5), que a nomeação do ex-diretor da Petrobras Renato Duque passou por uma decisão ‘política’ em que foi levado em consideração o fato de outros candidatos à vaga terem sido de governos tucanos. Ele ele falou como testemunha de defesa do ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira, o ‘Silvinho Land Rover’. A informação é do Estadão.

Segundo a denúncia, as investigações apontaram que os administradores da empresa GDK ‘ofereceram e pagaram um veículo Land Rover para Silvio Pereira em troca de favorecimento da empresa na licitação do módulo 1 da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, localiza em Linhares, no Espírito Santo, entre 2004 e 2005’.

O ex-ministro negou ter conhecimento do caso envolvendo a Land Rover, mas respondeu per gundas sobre a nomeação de Renato Duque, em fevereiro de 2003, durante o primeiro governo Lula. Duque também é réu nesta ação penal.

“Há uma avaliação que passa por ministros que numa reunião com Luiz Gushiken, Dilma, Delubio, e eu fui chamado, havia uma discussão sobre direção da Petrobrás e o nome de renato duque aparecia, e aparecia também Rogerio manso, que era integrante da administração anterior de FHC. Houve consulta a casa civil. Do ponto de vista político, não tinha porque manter nomes da administração anterior se estávamos mudando a orientação da empresa”, afirmou.

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