O pleno do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) solicitou ao Ministério Público estadual (MP) que abra uma representação para que seja aberta uma ação penal contra o advogado de Santa Catarina, Felisberto Odilon Córdova, que fez duras críticas ao Judiciário baiano. Numa entrevista à rádio CBN Diário no dia 4 deste mês de agosto, Córdova disparou: “Nós conhecemos os tribunais, como o da Bahia, que são podres inteiramente. Talvez, não tenha 10% de juiz honesto lá dentro”.

Em sessão do TJ-BA, vários desembargadores condenaram a declaração. O magistrado Júlio Cézar Lemos Travessa ressaltou que o ajuizamento da ação cabe à promotoria baiana, uma vez, defendeu, “que o crime consumou-se aqui, no estado da Bahia, onde os desembargadores baianos tomaram ciência das declarações injuriosas”. Travessa seguiu seu discurso afirmando se sentiu atingido em sua honra subjetiva “pelas declarações daquele causídico”.

O desembargador Raimundo Cafezeiro informou, após o colega se manifestar, que já encontrou com uma ação indenizatória contra o advogado Felisberto Córdova.

Mário Alberto Hirs, por sua vez, propôs que seja interposta uma ação judicial contra o defensor na Justiça de Santa Catarina, “para que o advogado afirme quem faz parte dos ‘menos de 10% honestos'”.

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