Na manhã desta terça-feira (16), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu um hacker de 26 anos, identificado como “Jota”, suspeito de ser a principal fonte de dados vazados de sistemas governamentais e de segurança.

A prisão ocorreu durante a terceira fase da Operação Medici Umbra, denominada “A Fonte”, e incluiu o cumprimento de três mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão em Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo.

De acordo com a investigação, “Jota” tinha acesso a bases extremamente sensíveis, incluindo sistemas da Polícia Federal, contendo dados de investigações. Ele cobrava uma mensalidade de R$ 1.000 por cliente para fornecer essas informações, fazendo parte de um esquema bem estruturado para aplicar golpes.

O delegado Eibert Moreira detalhou que a operação segue uma divisão em três etapas: o hacker, responsável por invadir os sistemas e obter os dados; o painelista, que compra os dados e os oferece em grupos de Telegram; e os golpistas, que utilizam essas informações para realizar fraudes.

“Jota” também foi mencionado por ameaçar o youtuber Felca em agosto, após o influenciador expor o caso de Hytalo Santos. A investigação continua para identificar outros envolvidos na operação.

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