O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral fechou na segunda (16) um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. A colaboração, cujas negociações para que fosse realizada começaram no início deste ano, envolve nomes de políticos, ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outros magistrados.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou contrário à homologação do contrato. Os termos da “parceria” serão analisados antes da aprovação pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.

Em 2016, Cabral e outras sete pessoas foram presas pela PF, na Operação Calicute, no âmbito da Lava Jato. Ele é acusado de liderar o desvio de R$ 224 milhões dos cofres públicos e se tornou réu pelos crimes de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

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