O governador Rui Costa (PT) declarou que irá se envolver pessoalmente nas eleições municipais em 2020 e criticou o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o petista, partidos que fazem parte da gestão federal vão ter que se desdobrar para explicar o apoio ao projeto de Bolsonaro.

“Preciso dizer para o povo pobre da periferia que está desempregado e o jovem que está saindo do ensino médio ou de um curso técnico agora. Eles querem trabalhar. Num país sem propostas para o futuro, organização de sociedade e sem projeto desenvolvimento, não iremos a lugar nenhum. É bom deixar claro. Já vivemos momentos de consolidação de pesquisa de ciência. Hoje o que se desenvolve nos países é isso. Investimentos fortes e temos que mostrar a diferença que existe nas diferenças entre esse governo e quem defende o país sem ódio”, declarou Rui, em entrevista à Rádio Metrópole hoje (25).

Segundo o governador, a defesa do projeto de Bolsonaro envolve a identificação com a semeação do ‘ódio, da violência e da ignorância’. “2020 vai ser um divisor de quem defende esse projeto, com racismo, intolerância e violência, com quem defende um outro Brasil e quem defende uma outra sociedade. Nunca imaginaria ouvir o que ouço, aos 56 anos, de um ministro da Educação. As pessoas estão perplexas no exterior”, disse Rui Costa, citando as declarações recentes sobre o ministro Abraham Weintraub.

O petista ainda fez críticas à falta de repasses de verbas federais para a Saúde. Segundo ele, o estado está bancando sozinho a operacionalização dos hospitais atrelados ao Sistema Único de Saúde (SUS). “A Bahia está bancando sozinha o funcionamento dos hospitais. Não se constitui dívida e, como não reconhecem, não ficam devendo nada. Tenho que dizer isso ao povo em 2020. Tem que ter a separação do joio do trigo. Quem tiver cargos vai defender esse governo, enquanto nós vamos mostrar um país que é possível”, concluiu.

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