O filho do presidente da Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) apresentou versões contraditórias o falar de duas transações imobiliárias e sobre a investigação contra seu ex-assessor Queiroz, policial militar aposentado que era um chefe de gabinete dele na Assembleia Legislativa do Rio.

O extrato bancário do senador não foi exposto na televisão e ele também não comprou duas quitinetes em Copacabana com proprietários.

“Por que estão querendo agora pedir autorização para quebrar meu sigilo bancário, se meu extrato já apareceu na televisão? Eles (promotores) querem reapresentar uma informação que eles conseguiram de forma ilegal, inconstitucional”, disse o senador, filho do presidente Bolsonaro (PSL).

Flávio se refere a um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, do governo federal, que apontou duas movimentações atípicas na sua conta bancária. O documento foi revelado pela Rede Globo em janeiro.

Tanto não houve divulgação de extrato bancário como as comunicações do Coaf não podem ser consideradas quebra de sigilo bancário.

Conforme as decisões da Justiça até agora, a mera solicitação de manifestação do Coaf não constitui “necessariamente risco de obtenção de informações protegidas por sigilo fiscal e, portanto, independente de prévia autorização judicial”, como apontou julgamento em 2017 no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

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