Quatro candidatas à Câmara pelo Estado de Minas Gerais obtiveram, juntas, cerca de dois mil votos. Entretanto, receberam do seu partido, o PSL, R$ 279 mil para serem usados na campanha. Elas estão na lista dos 20 candidatos do partido que mais conseguiram dinheiro público em todo o Brasil.

Conforme aponta o jornal Folha de S. Paulo, as movimentações nas contas de Lilian Bernardino (196 votos), Mila Fernandes (334 votos), Débora Gomes (885 votos) e Naftali Tamar (669 votos), levantaram suspeitas quanto à possibilidade de elas terem sido usadas como “laranjas” pelo deputado federal mais votado do Estado e escolhido ministro do Turismo de Jair Bolsonaro, Marcelo Álvaro Antônio (PSL). Ele é o comandante da legenda em Minas.

A publicação ainda reitera que as quatro tenham repassado parte da verba recebida – R$ 85 mil – para Álvaro Antônio, já que o dinheiro, conforme repasses realizados por elas, foram parar nas contas de empresas que são de assessores, parentes ou sócios de assessores do  ministro.

Marcelo Álvaro Antônio de 44 anos foi reeleito para o segundo mandato como deputado federal, com 230 mil votos. O ministro do Turismo foi procurado e afirmou, por meio da

Procurada, a assessoria do ministro ressaltou que “a distribuição do fundo partidário do PSL de Minas Gerais cumpriu rigorosamente o que determina a lei” e  “refuta veementemente a suposição com base em premissas falsas de que houve simulação de campanha com laranjas no partido.”

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