A Liga do Futebol Brasileiro (LiBRA) manifestou repúdio à decisão do Flamengo de recorrer à Justiça para bloquear o repasse de cotas financeiras, classificando a medida como “unilateral e repentina” e prejudicial aos demais clubes. A ação do clube carioca impactou diretamente Bahia e Vitória, que deixaram de receber valores contratuais.

A LiBRA argumenta que a postura do Flamengo prioriza o “interesse particular de curto prazo”, gerando prejuízos a equipes que dependem desses repasses para fluxo de caixa e compromissos como salários. A entidade ressalta que as demandas do Flamengo foram exaustivamente debatidas e votadas democraticamente pelos associados, que optaram pela manutenção do modelo vigente. A judicialização é vista como uma quebra de harmonia e desrespeito a acordos estabelecidos.

A liga assegura que defenderá na Justiça a legitimidade das decisões coletivas e o cumprimento dos contratos, ressaltando que a divergência se restringe à atual gestão do Flamengo, sem afetar a história ou a torcida do clube. Com a indefinição jurídica, Bahia, Vitória e outros membros da LiBRA permanecem sem acesso às cotas, aumentando a preocupação com o impacto financeiro.

Em sua nota integral, a LiBRA destaca que o Flamengo alega prejuízo em um contrato bilionário, o que contrasta com sua situação financeira. Reforça que a decisão de manter o formato atual foi democrática e que a entidade protegerá os interesses da maioria dos clubes. A discordância e o enfrentamento legal são direcionados exclusivamente à atual gestão rubro-negra, preservando o respeito pela história e torcida do clube.