A 4ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro negou o pedido de habeas corpus do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam. A decisão, publicada nesta quinta-feira (11), mantém a prisão preventiva do artista, que já havia sido determinada pela desembargadora Márcia Perrini Bodart.

Durante o julgamento, os advogados de Oruam solicitaram a substituição da prisão por medidas cautelares, mas o pedido foi recusado. A relatora do recurso considerou a manutenção da prisão necessária para assegurar a ordem pública e a tranquilidade social.

O rapper está preso há quase dois meses. Em carta aberta aos fãs, Oruam incluiu passagens bíblicas e expressou aceitar seu “castigo”. Ele foi detido em 22 de julho, durante uma operação da Polícia Civil que visava apreender um menor de idade suspeito de integrar uma facção criminosa, que se escondia na casa do cantor. Oruam é acusado de associação ao tráfico de drogas, tráfico de drogas, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.