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O Estádio Monumental, em Buenos Aires, será o palco de um momento histórico nesta quinta-feira (4). Lionel Messi, o maior ídolo da Argentina, pode disputar sua última partida oficial em solo argentino durante as Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026, enfrentando a Venezuela às 20h30 (horário de Brasília).

A expectativa é enorme, e todos os quase 80 mil ingressos já foram vendidos. A despedida de Messi em casa, embora não seja a despedida definitiva da seleção, mobilizou torcedores ansiosos para homenagear o camisa 10, campeão mundial em 2022 e detentor de recordes notáveis: 112 gols e 193 jogos pela albiceleste.

“Será uma partida muito especial (contra a Venezuela) para mim, porque é a última das Eliminatórias. Não sei se haverá amistosos ou mais jogos depois. Vamos viver dessa forma. Depois disso, não sei o que acontecerá, mas essa é a intenção”, declarou Messi recentemente.

Apesar da carga emocional, a seleção argentina já está classificada e lidera com 35 pontos, dez a mais que Equador e Brasil. A Venezuela, com 18 pontos, ocupa a sétima posição e busca uma vaga inédita em Copas do Mundo, pressionada pela Bolívia, que soma 17.

O técnico Lionel Scaloni destacou o tom de despedida, mas pediu foco no presente: “Sempre buscamos a melancolia, mesmo quando estamos nos divertindo… Vamos aproveitar o Messi enquanto o temos. O que tiver que acontecer, acontecerá. É importante desfrutá-lo agora, e não pensar no que acontecerá no futuro. Ele conquistou o direito de decidir quando fazer isso”, afirmou.

O comandante venezuelano, Fernando Batista, reconheceu a importância do jogo, mas não abrirá mão do sonho da sua equipe: “Estou vindo para estragar (a comemoração) no bom sentido. Estamos jogando pela classificação.”

Messi, que estreou pela seleção em 2005, adiou sua despedida após a conquista no Catar e deve estar no Mundial de 2026, quando completará 39 anos. Se participar, se tornará o primeiro jogador a competir em seis Copas do Mundo.

Enquanto isso, Buenos Aires se prepara para uma noite de festa e nostalgia, que pode marcar o último ato do maior jogador da história da Argentina diante de sua torcida em jogos oficiais.