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Juliana Garcia dos Santos, promotora de vendas que foi brutalmente agredida pelo ex-namorado, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, concedeu uma entrevista exclusiva ao programa Domingo Espetacular, da TV Record, conduzida pelo jornalista Roberto Cabrini. O caso chocou o país após câmeras de segurança flagrarem o ataque, no qual Juliana recebeu 61 socos em apenas 36 segundos dentro de um elevador residencial.

A reportagem, realizada em Natal, onde Juliana se recupera dos ferimentos, trouxe detalhes sobre os impactos físicos e emocionais sofridos pela vítima. Por motivos de segurança e para preservar sua identidade, ela optou por não mostrar o rosto completamente.

Em seu depoimento, Juliana compartilhou a dor que a agressão causou em sua vida: “O pior é quando eu me olho no espelho, quando eu não consigo enxergar a pessoa que eu sou, a mulher vaidosa que eu sou, a minha vida que foi tirada”, desabafou.

Ela descreveu o relacionamento com o agressor como “tóxico e abusivo” e, ao ser questionada por Cabrini sobre a intensidade da violência, afirmou com convicção: “Porque ele queria me matar e eu não estava morta. Não existe nenhuma dúvida de que o que aconteceu foi uma tentativa de feminicídio.”

Juliana também explicou sua decisão de permanecer no elevador durante a agressão: “Eu não me senti segura para sair de dentro do elevador, porque era o único lugar que, caso algo acontecesse, eu seria vista”, relatou, evidenciando o medo e a vulnerabilidade vivenciados no momento do ataque.

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