Após a selvageria envolvendo torcidas organizadas de Sport e Santa Cruz, ocorrida no último domingo (02) em Recife, as autoridades realizaram prisões, incluindo um dos participantes do ataque ao ônibus da delegação do Fortaleza, que aconteceu em fevereiro de 2024, após um duelo pela Copa do Nordeste. Naquela ocasião, 13 pessoas foram detidas por envolvimento no ataque.

Durante o incidente do ano passado, integrantes das torcidas do Leão da Ilha apedrejaram o ônibus do Tricolor cearense, resultando em ferimentos em seis jogadores. Entre os detidos no recente conflito está o presidente de uma das torcidas do Rubro-negro recifense, cuja associação com atividades criminosas foi confirmada pela Polícia Civil de Pernambuco.

Em entrevista à TV Globo, a delegada-geral adjunta da Polícia Civil, Beatriz Leite, comentou sobre a gravidade da situação: “Eles, além de vítimas, também são agressores. Nós precisamos entender que essas pessoas saíram de suas casas com a intenção de provocar esse tumulto, de gerar os atos de barbárie que nós vimos no sábado.”

Os envolvidos na violência do último domingo foram indiciados por diversos crimes, incluindo associação criminosa, lesão corporal e dano ao patrimônio público e privado, além de infrações previstas na Lei Geral do Esporte. A situação evidencia a necessidade urgente de medidas para combater a violência nas arquibancadas e promover um ambiente mais seguro para os torcedores.