Trump Não Descarta Uso de Força Militar para Controlar Canal do Panamá e Groenlândia Redação 8 de janeiro de 2025 Destaque, Notícias, Política, ultimas notícias, ÚLTIMAS NOTÍCIAS Na terça-feira (7), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, provocou polêmica ao afirmar que não descarta o uso de força militar para tomar o controle do Canal do Panamá e da Groenlândia. Durante uma coletiva de imprensa, Trump justificou sua posição destacando que o domínio americano sobre esses territórios é “vital para a segurança econômica” dos EUA.Quando questionado se poderia garantir que não utilizaria medidas coercitivas, Trump respondeu: “Não, não posso garantir nenhum desses dois. Mas posso dizer o seguinte: precisamos deles para a segurança econômica”.As declarações coincidem com a visita de uma comitiva de assessores e conselheiros à Groenlândia, incluindo Donald Trump Jr. O território autônomo pertencente ao Reino da Dinamarca tem sido alvo de interesse por parte de Trump, que já chegou a sugerir a imposição de tarifas à Dinamarca caso o país recuse uma proposta de compra da ilha.O primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Egede, reafirmou que o território não está à venda e destacou os planos de independência: “Nosso futuro e a luta pela independência são nossos negócios”, declarou em um discurso recente.Trump também expressou interesse em transformar o Canadá em um estado americano, gerando uma resposta firme do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau: “Não há a menor chance de que o Canadá se torne parte dos EUA”.Além disso, Trump propôs renomear o Golfo do México para “Golfo da América” e reiterou sua intenção de impor tarifas significativas tanto ao México quanto ao Canadá.Até o momento, autoridades do México e do Panamá não comentaram as declarações. No entanto, o presidente panamenho, José Raúl Mulino, já havia rejeitado anteriormente a ideia de devolver o controle do Canal do Panamá aos Estados Unidos. O canal foi entregue ao Panamá em 1999 após um acordo firmado na década de 1970 pelo então presidente americano Jimmy Carter.