O jornalista e consultor brasileiro Adriano Bachega, de 53 anos, foi assassinado a tiros na manhã da última terça-feira (3) em uma movimentada avenida que liga Monterrey, onde residia, a San Pedro Garza García, no estado de Nuevo León, nordeste do México.

A morte de Bachega foi confirmada por seu irmão, Wesley Bachega, em uma postagem no Facebook. “Num piscar de olhos, nossa vida mudou completamente”, escreveu ele, lembrando do irmão como uma pessoa bem-humorada e generosa. Wesley também mencionou uma mensagem recebida na segunda-feira, na qual Adriano expressava entusiasmo sobre uma viagem planejada ao México.

De acordo com o portal Azteca Noticias, homens armados em dois veículos abriram fogo enquanto Bachega dirigia. Após o ataque, os atiradores fugiram e o carro da vítima colidiu com o canteiro central. Informações indicam que ele foi alvejado com dez tiros e morreu no local.

Em sua página profissional, Adriano Bachega se descrevia como editor-chefe do Diario Digital Online, um portal de notícias local, além de palestrante e consultor com vasta experiência em administração de pequenas e médias empresas e direção em construtoras. Entre 2009 e 2016, ele trabalhou na Odebrecht, atual Novonor.

Este é o segundo caso de ataque a jornalistas na região em menos de uma semana. No domingo anterior, a repórter Victoria Monserrat García Álvarez foi ferida no braço em Montemorelos, a cerca de 80 quilômetros de Monterrey, mas sobreviveu ao ataque. Após esse incidente, a Assembleia do estado aprovou um pedido ao governador para aumentar a segurança dos profissionais de comunicação locais.

O México é um dos países mais perigosos para jornalistas nas Américas; desde 2000, mais de 150 profissionais da imprensa foram assassinados no país, segundo um relatório da Anistia Internacional divulgado em março deste ano. O aumento da violência no país é alarmante, com cerca de 450 mil mortes violentas registradas desde 2006 devido a uma polêmica operação antidrogas.

Ainda não está claro se a morte de Adriano Bachega está relacionada à sua atividade jornalística. O Itamaraty informou que não fornece detalhes sobre casos individuais, mas está acompanhando o incidente e se colocou à disposição dos familiares para oferecer assistência consular.

Jornalista Brasileiro Adriano Bachega é Morto a Tiros no México

O jornalista e consultor brasileiro Adriano Bachega, de 53 anos, foi assassinado a tiros na manhã da última terça-feira (3) em uma movimentada avenida que liga Monterrey, onde residia, a San Pedro Garza García, no estado de Nuevo León, nordeste do México.

A morte de Bachega foi confirmada por seu irmão, Wesley Bachega, em uma postagem no Facebook. “Num piscar de olhos, nossa vida mudou completamente”, escreveu ele, lembrando do irmão como uma pessoa bem-humorada e generosa. Wesley também mencionou uma mensagem recebida na segunda-feira, na qual Adriano expressava entusiasmo sobre uma viagem planejada ao México.

De acordo com o portal Azteca Noticias, homens armados em dois veículos abriram fogo enquanto Bachega dirigia. Após o ataque, os atiradores fugiram e o carro da vítima colidiu com o canteiro central. Informações indicam que ele foi alvejado com dez tiros e morreu no local.

Em sua página profissional, Adriano Bachega se descrevia como editor-chefe do Diario Digital Online, um portal de notícias local, além de palestrante e consultor com vasta experiência em administração de pequenas e médias empresas e direção em construtoras. Entre 2009 e 2016, ele trabalhou na Odebrecht, atual Novonor.

Este é o segundo caso de ataque a jornalistas na região em menos de uma semana. No domingo anterior, a repórter Victoria Monserrat García Álvarez foi ferida no braço em Montemorelos, a cerca de 80 quilômetros de Monterrey, mas sobreviveu ao ataque. Após esse incidente, a Assembleia do estado aprovou um pedido ao governador para aumentar a segurança dos profissionais de comunicação locais.

O México é um dos países mais perigosos para jornalistas nas Américas; desde 2000, mais de 150 profissionais da imprensa foram assassinados no país, segundo um relatório da Anistia Internacional divulgado em março deste ano. O aumento da violência no país é alarmante, com cerca de 450 mil mortes violentas registradas desde 2006 devido a uma polêmica operação antidrogas.

Ainda não está claro se a morte de Adriano Bachega está relacionada à sua atividade jornalística. O Itamaraty informou que não fornece detalhes sobre casos individuais, mas está acompanhando o incidente e se colocou à disposição dos familiares para oferecer assistência consular.

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