Angelina Jolie Vence Nova Fase da Batalha Judicial em ação ligada a denúncia de abuso sexual de Brad Pitt

A disputa judicial entre Angelina Jolie, 49, e Brad Pitt, 60, pela venda da vinícola francesa Château Miraval ganhou um novo desdobramento. A atriz obteve uma vitória em relação a alegações de abusos cometidos pelo ator durante o relacionamento que durou 12 anos, encerrado com o anúncio do divórcio em 2016. O divórcio foi oficialmente finalizado sete anos após a separação, em 2023.

Na decisão favorável a Jolie, o juiz responsável pelo caso autorizou a divulgação de uma série de documentos privados que os advogados de Pitt hesitavam em apresentar. Os representantes legais da atriz argumentam que esses documentos são evidências de “comunicações falsas, mentiras para as autoridades e anos de farsa” por parte do ator.

“Queremos enfatizar que Angelina nunca quis que as coisas chegassem a esse ponto. Ela nunca apresentou queixa, deixou todas as propriedades deles e foi ela quem tentou vender o negócio para ele em primeiro lugar”, declarou Paul Murphy, um dos advogados da atriz. “O Sr. Pitt nunca foi responsabilizado por suas ações e sempre controlou Miraval e a vinícola, mas ele ainda exige mais”, acrescentou.

Os advogados de Pitt criticaram a decisão de divulgar os documentos, classificando-a como “desnecessária e intrusiva, uma exposição sensacionalista”. De acordo com a revista People, a decisão judicial levanta preocupações sobre a possibilidade de novos detalhes sobre os supostos abusos cometidos por Pitt durante o casamento com Jolie serem revelados.

Angelina Jolie e Brad Pitt adquiriram a vinícola francesa em 2008 e se casaram no local em 2014. O ator processou a ex-esposa em 2021, alegando que ela violou um acordo verbal ao vender sua parte da propriedade para o bilionário russo Yuri Shefler sem seu consentimento. Pitt argumenta que era necessário o consentimento mútuo antes de qualquer negociação envolvendo a vinícola. Por outro lado, Jolie afirma ter tentado vender sua participação para o ex-marido, mas não aceitou as condições de confidencialidade propostas por ele como cláusula obrigatória no contrato de venda.

A batalha legal entre os dois continua gerando atenção da mídia e do público, enquanto ambos buscam resolver as questões pendentes relacionadas à vinícola e ao passado tumultuado do casal.