Discussão durante reunião da CPI do MST, governador manda deputado ficar calado ” Não sou da sua laia” Redação 31 de maio de 2023 Destaque, Notícias, Política, ultimas notícias, ÚLTIMAS NOTÍCIAS O governador Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e o deputado federal Paulão (PT-AL) discutiram durante reunião da CPI do MST na tarde desta terça-feira (31). Após o desentendimento, o presidente da Comissão, tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS) encerrou a sessão.A discussão começou após o petista afirmar que Caiado havia sido “infeliz quando generalizou que o MST é uma organização criminosa”. O governador, que era ouvido pela CPI sobre a ação estadual nas invasões de terra, chamou o parlamentar de “mentiroso”, pediu respeito e o mandou ficar calado.Paulão também insinuou que o governador tinha ligações com Alexandre Negrão, fundador da Medley, além do ex-senador Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira.Com as afirmações, Caiado rebateu e passou a defender Negrão, que faleceu há poucos dias. Além de classificar o debate como “muito perigoso”.Caiado exigiu respeito de Paulão, que tentava interromper a fala do governador, e disse ao deputado para ficar “calado”.“Vossa Excelência precisa ter mais respeito para comigo. Exijo respeito de Vossa Excelência. Eu nunca me dirigi a Vossa Excelência de maneira desairosa. Vossa Excelência calado porque estou falando agora. Você sabe que estou lhe respondendo. Ligação com Carlinho Cachoeira é você que não tem argumento para discutir. Rapaz, deixa de ser bobo”, afirmou.O governador também afirmou que o petista veio “com ilações, calúnias e mentiras. Carlinhos Cachoeira é relação sua, financiou o PT de Goiás. Nunca tive ligação com bandido. É mentira. Você é um mentiroso. Você aqui não tem moral para se dirigir a mim. Não entre no CPF da pessoa. Você não me conhece, não sou da sua laia, não participo das suas bandalheiras. Eu derrubei as facções suas, derrubei a bandidagem toda. Por isso que eu ando blindado, quem anda com carro livre no município e no seu estado é conivente com a bandalheira”.Com a briga, o presidente da CPI, tenente-coronel Zucco, tentou apaziguar a situação, mas não conseguiu e determinou o fim da sessão.