Mal completados dois meses à frente da secretaria especial de Cultura, Regina Duarte pode deixar a pasta, já que aliados de Jair Bolsonaro (sem partido) estariam se movimentando com o objetivo de forçar a atriz a pedir demissão. Tudo isso, de acordo com a Folha, estava acontecendo com o aval do presidente, embora ele negue.

Na noite da terça-feira (28), por exemplo, na portaria do Alvorada, Bolsonaro criticou o distanciamento de Regina, que está trabalhando de casa, em São Paulo, e afirmou que a secretária tem dificuldade na condução da pasta.

“Infelizmente a Regina está trabalhando pela internet ali e eu quero que ela esteja mais próxima. Uma excelente pessoa, um bom quadro, é também uma secretaria que era ministério, muita gente de esquerda, pregando ideologia de gênero, essas coisas todas que a sociedade, a massa da população não admite e ela tem dificuldade nesse sentido”, disse o presidente.

Regina, que já negou que não deixaria o cargo, também estaria sofrendo conspiração dos colegas que permaneceram da gestão passada. Eles a acusam de não prestigiá-los.

“Quem falou que ela sai? Você acredita na imprensa? Eu não acredito”, disse, ao ser questionado sobre a situação. “Eu queria que ela estivesse em Brasília para conversar mais com ela. Só isso. Mais nada. Eu sou também apaixonado pela namoradinha do Brasil.”, completou.

  1. O presidente, no entanto, fez elogios públicos na quarta-feira (28) a Sérgio Camargo, subordinado de Regina na secretaria, que vem fazendo campanha para sua queda nas redes sociais. “Nota dez para o Sérgio Camargo! Ele parece o Hélio Negão”.

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