O governo da Bahia estuda viabilizar, através da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), a utilização do Hospital Espanhol para receber e tratar casos do coronavírus. A questão foi avaliada pelo secretário Fábio Vilas Boas. Em contato com a Metrópole, ele confirmou que está em diálogo com a Justiça Federal, que está debruçada sobre a destinação do espaço, fechado há seis anos.

O caso está sendo resolvido há anos e conta com uma dívida total de R$ 480 milhões, além de dívidas trabalhistas. Na avaliação do médico infectologista e pesquisador chefe do Instituto de Tecnologia em Saúde do Senai/ Cimatecm Roberto Badaró, a destinação do equipamento é algo importante para o combate ao coronavírus.

“Há uma semana eu vinha discutindo isso com a Fieb. Dá para fazer, é necessário acelerar a preparação para estes doentes que deve ocorrer”, declarou, em entrevista à Rádio Metrópole hoje (17).

Badaró comentou a utilização de leitos por parte do governo do estado. Em Salvador, o Hospital Couto Maia está entre os preparados para doenças infetocontagiosas. “O Couto Maia está sendo preparado para dar atenção a 100 leitos, mas talvez não seja necessário. Lá é um hospital que atende outras doenças também, como meningite e leptospirose. Temos que prestar atenção que um hospital de doenças infecciosas deve focar nas doenças endêmicas”, acrescentou.

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