A promotora Rita Tourinho, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa (Gepam), do MP-BA, responsável pela ação contra o Governo do Estado e a Fonte Nova Participações por supostas irregularidades em contrato, conforme publicou o BNews nesta terça-feira (3), afirmou que o órgão pediu ainda o bloqueio de bens das construtoras que fazem parte do consórcio.

Em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na noite desta terça-feira (3), a promotora explicou os quatros pontos que levou o grupo às investigações. “Encontramos elementos estranhos como a remuneração dos cinco diretores da Fonte Nova Participações pelo governo do estado. O salário deles chega a 64 mil reais com os encargos. Além disso, toda a estrutura da empresa é paga pelo Estado”, revelou.

O primeiro ponto é o superfaturamento no valor de R$ 429 milhões; o segundo refere-se ao prazo contratual de 35 anos, que segundo o órgão, é maior do que o necessário para sanar as despesas; o terceiro é a redução da prestação, e o último o pagamento dos diretores.

Segundo a promotora, caso a Justiça não intervir na relação contratual, o órgão pela a anulação total do contrato.

O consórcio é formado pela por OAS Arenas e Odebrecht Properties.

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