Tratados como principal matriz de investimento para a Bahia, os chineses não são cortejados apenas pelos dirigentes e empresários baianos. A coluna do Estadão, do jornal Estado de São Paulo, traz a informação de que o volume de investimento chinês no País apenas entre novembro e dezembro do ano foi de US$ 6,7 bilhões.

O recurso é estratégico para o País mais populoso do mundo. Setores como energia e mineração concentram a maior parte do dinheiro investido. Interessante que os ministro do governo Michel Temer (MDB), muitos deles representantes de partidos que pregam o livre capital o estado mínimo como política a ser seguida, não se assombram com o fato de que desde 2003, os chineses já aplicaram US$ 53,5 bilhões para comprar empresas brasileiras. Desse total, US$ 39,4 bilhões são oriundos de estatais da China.

No Brasil não há limite para este tipo de investimento estrangeiro, ainda que setores estratégicos. Ao contrário, existe um fomento para privatizar empresas estatais sob o argumento de que são improdutivas e mais suscetíveis à corrupção. A justificativa, por outro lado, não serve à finalidade de controle das aquisições desenfreadas de estatais de outros países em segmentos estratégicos nacionais.

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