A cada olimpíada, a cidade organizadora escolhe um local simbólico para instalar anéis olímpicos gigantes. Em Londres-2012, foi a Ponte da Torre; no Rio-2016, o Parque de Madureira; e em Tóquio-2021, a baía de Odaiba. Em Paris-2024, a decisão era quase inevitável: a Torre Eiffel.
 

O conjunto de anéis de aço, pesando ao todo 30 toneladas, foi içado na madrugada desta sexta-feira (7), em uma complicada operação. Devido ao peso da estrutura, foram necessários dois anos de estudos e oito meses de testes, segundo o Comitê Organizador.
 

“Uma grande equipe foi mobilizada para realizar essa façanha e deslumbrar o mundo”, disse à Folha a ministra dos Esportes e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Amélie Oudéa-Castéra.
 

“É uma grande emoção para nós. Os anéis significam que estamos prontos”, comemorou a prefeita de Paris, Anne Hidalgo.
 

Com 29 metros de largura e 13 de altura, os anéis ficarão entre o primeiro e o segundo andar da torre até o final de agosto. O símbolo das Olimpíadas está a 70 metros de altura (a torre tem 300 metros) e pode ser vistos de boa parte da capital francesa. À noite, será usada uma iluminação branca, para que o anel preto não fique invisível.
 

Nas imediações da Torre Eiffel ficam diversas sedes de esportes olímpicos, como o vôlei de praia, o judô e a luta. Logo em frente, a esplanada do Trocadéro, na margem oposta do rio Sena, será o palco principal da cerimônia de abertura, no dia 26 de julho.