Desde a última segunda-feira (13), mais de 100 bairros de Salvador e Região Metropolitana, ficaram sem água, após interrupção do fornecimento

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB) não poupou palavras para criticar o serviço prestado pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) em Salvador.  “Presta um serviço de péssima qualidade”, disse o gestor, na manhã desta quarta-feira (15).

Os conflitos começaram em fevereiro, quando uma cratera foi aberta após o rompimento de uma adutora, na Avenida Reitor Miguel Calmon, no bairro do Garcia. Na ocasião, um veículo foi engolido pelo buraco e por pouco uma mulher não sofreu ferimentos graves.

Já no primeiro dia do carnaval deste ano um vazamento causou outra cratera no final do circuito Dodô (Barra/Ondina) após rompimento de uma adutora e afetou a área de trabalho dos vendedores ambulantes.

E desde a última segunda-feira (13), mais de 100 bairros de Salvador e Região Metropolitana, ficaram sem água, após interrupção do fornecimento. De acordo com a Embasa, o motivo seria uma obra para interligar um trecho de quatro quilômetros de duplicação de adutora no sistema integrado de abastecimento (SIAA) de Salvador. Esse trecho irá interligar dois pontos, sendo o primeiro próximo à Bahiafarma, em Simões Filho, e o segundo nas imediações do bairro da Palestina, na capital.

Apesar das explicações da empresa, Bruno Reis soltou o verbo contra a Embasa e o serviço fornecido. “Essa tem sido uma pauta minha de reclamação desde a época de deputado. Felizmente sabemos que a Embasa presta um serviço de péssima qualidade. Isso é um fato. Existe um contrato precário vencido e nós vamos começar a negociar a renovação dentro do que estabelece o novo marco regulatório do saneamento, para que a Prefeitura possa ter o conforto para decidir o caminho que vai seguir”, disse.