Para ser governador da Bahia, o ex-prefeito soteropolitano ACM Neto (DEM) terá que quebrar um tabu histórico. Nunca um prefeito eleito pelo voto direto de Salvador conseguiu ser chefe do Executivo da Bahia. Recentemente, dois ex-gestores da capital tentaram, mas fracassaram nas urnas: Lídice da Mata (PSB) e João Henrique Carneiro (na época PRTB), segundo levantamento feito pelo jornal Tribuna da Bahia.

 

Depois de deixar o Palácio Thomé de Souza mal avaliado em 2012, João Henrique tentou ser governador em 2018, mas não passou do 4º lugar, ficando com 0,58% dos votos. Em 2014, foi a vez de Lídice também tentar ocupar o Palácio de Ondina, mas ficou na 3ª posição com 6,62% dos sufrágios. A socialista foi a primeira e única prefeita de Salvador no início dos anos 90.

 

Há casos, no entanto, de prefeitos eleitos indiretamente que chegaram ao poder na Bahia. Nomeado para ser gestor de Salvador entre 1967 e 1970, pelo então governador Luís Viana Filho, ACM foi governador por três mandatos, dois indiretamente e um pelo voto popular. No início de 1930, Leopoldo Amaral também ocuparia os dois postos. Primeiro, designado prefeito nomeado por Getúlio Vargas e depois nomeado interventor na Bahia. Já, em 1982, ocorreu uma tragédia. Clériston Andrade, que foi prefeito nomeado, morreu vítima de um acidente aéreo durante a campanha ao governo

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